Descripción
Se rotularmos alguém acometido pelo sofrimento psíquico de louco, incapaz, deficiente ou doente mental, estaremos distratando e ignorando o processo de individuação oriundo das fontes sinóticas e proposto por Jung. O louco como dizem é aquele que é afetado pelo transtorno da consciência, ou seja, de baixa consciência e, portanto, deve ser tratado no diálogo entre loucura e consciência; por isso mesmo, não ser tratado como inútil e fazer-lhe todas as vontades, mas conscientizá-lo, curá-lo, acolhendo-o e conscientizando-o porque esse é o processo de individuação, tratá-lo como gente e não como louco sem individuá-lo. Tratamento que se preze, sério e que tenha um propósito verdadeiro (saudável) é estabelecer o diálogo entre a loucura e a consciência; isso só se realiza fazendo o acometido de consciente e não de louco ou deficiente.