Descripción
Através de uma escrita ensaística, temáticas como amor, gozo, perdas, gênero, ciúmes e inveja revelam nesse livro sua face política presente no inconsciente. Isso porque a história coletiva é também narrada através das histórias singulares. Assim, escrever a própria análise foi o modo que Bárbara Curado encontrou de fazer algo com o que a psicanálise fez dela a partir daquilo que lhe é mais íntimo: sua diferença.O que é possível escrever e transmitir da experiência de uma psicanálise? Ao enlaçar histórias pessoais com conceitos clínicos, a autora prova que o estilo do psicanalista não é uma questão de escolha, mas destino que implica teoria e prática em um fazer com a assunção da própria experiência. Escrever uma psicanálise, como qualquer teoria analítica, não poderia ser diferente: é preciso se implicar, posto que não há neutralidade na teoria, já que não há sujeito neutro nem desafetado.